Saúde coletiva, gênero e sexualidade: práxis para uma justiça reprodutiva, erótica e de gênero
Palavras-chave:
Saúde coletiva. Estudos de gênero. Direitos sexuais e reprodutivos. Justiça social.Resumo
Nesse trabalho de cunho ensaístico, revisitaram-se aspectos do processo histórico de coconstituição do campo da saúde coletiva e do campo de estudos de gênero e sexualidade no Brasil. Discutiu-se como a imagem- objetivo dos direitos humanos, da equidade, da valorização da diversidade e da justiça social é seminal a eles. Refletiu- se sobre como a produção de saberes, a ação política e o desenvolvimento de novas práticas no campo teórico- político do gênero e da sexualidade – em destaque, com a expansão de perspectivas interseccionais e decoloniais – contribuem para o devir da saúde coletiva como campo de práxis emancipadora. Nesse campo, experimentam-se novas possibilidades de tornar-se sujeito, de tecer coletividades e de viver em comum; nele, aventura-se na produção de fundamentos e de experimentações que contribuam para o horizonte utópico de uma justiça pós- liberal e decolonial, que abarque o corpo, a reprodução, a saúde e os prazeres.
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