Educação Permanente em Saúde: uma política interprofissional e afetiva

Autores

Palavras-chave:

Educação interprofissional. Educação continuada. Estratégia Saúde da Família. Pessoal de saúde.

Resumo

O estudo objetivou refletir sobre a interprofissionalidade como uma dimensão da  natureza da Educação Permanente em Saúde (EPS),  como um processo que implica os profissionais a  aprenderem sobre os outros, com os outros e entre si, a partir dos encontros. Como resultado, abordou duas dimensões: Educação Permanente na Atenção Básica  à Saúde: lugar de encontros; e Educação Permanente  em Saúde e a circularidade dos afetos. A partir de tais  reflexões, apontou que é no cotidiano das práticas de  saúde que se podem pensar maneiras de produzir  conhecimentos que estejam mais aliados à potência  das equipes de saúde, fazendo com que os encontros  entre os sujeitos sejam ferramentas que possibilitem a colaboração coletiva e a melhoria da resolubilidade  dos problemas que surgem no cotidiano do trabalho  em saúde. Por fim, afirma-se a centralidade da  dinâmica dos afetos e da interprofissionalidade nos  encontros de EPS na Estratégia Saúde da Família,  enquanto um campo de relações de corpos, em um  processo micropolítico de transformação e formação  em ato.

Publicado

2023-06-20

Como Citar

1.
Figueiredo EBL de, Souza Ândrea C de, Abrahão A, Honorato GLT, Paquiela EO de A. Educação Permanente em Saúde: uma política interprofissional e afetiva . Saúde debate [Internet]. 20º de junho de 2023 [citado 14º de março de 2025];46(135 out-dez):1164-73. Disponível em: https://saudeemdebate.emnuvens.com.br/sed/article/view/6994