Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde em uma capital do nordeste brasileiro

Autores

Palavras-chave:

Terapias complementares, Atenção primária à saúde, Sistema Único de Saúde.

Resumo

O objetivo do estudo foi descrever a oferta, o trabalho e a educação permanente em torno das Práticas Integrativas e Complementares (PIC), na perspectiva dos profissionais de saúde. Trata-se de estudo transversal, com análise dos módulos I e II do 3º Ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Identificaram-se o perfil dos 186 profissionais, dados sobre PIC, processo de trabalho e educação permanente. Desses, 88,7% ofertavam alguma prática, sendo os enfermeiros os que mais ofereciam (96,2%). A auriculoterapia (83,3%), o uso de plantas medicinais e fitoterápicos (77,9%) e a terapia comunitária (48,9%) foram as práticas mais ofertadas. 86,5% dos entrevistados relataram receber apoio gerencial, no entanto, observou-se escassez de insumos. 82,2% dos entrevistados participaram de momentos de educação permanente relacionados às práticas ofertados pela gestão municipal (93%), na própria unidade de saúde (90,8%). Observou-se que há um processo de educação permanente, no entanto, o principal entrave à consolidação desse modelo de cuidado na Atenção Primária à Saúde está relacionado à disponibilização de insumos. Dessa forma, necessita-se de incentivos para melhoria do processo de trabalho em saúde com vistas à ampliação e à qualificação da oferta das diferentes PIC.

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Publicado

2024-12-19

Como Citar

1.
Ferreira BWRC, Forte FDS, Ferreira Júnior AR, Oliveira FP de. Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde em uma capital do nordeste brasileiro. Saúde debate [Internet]. 19º de dezembro de 2024 [citado 22º de dezembro de 2024];48(143). Disponível em: https://saudeemdebate.emnuvens.com.br/sed/article/view/9122

Edição

Seção

Artigo Original