Práticas Integrativas e Complementares em Saúde: a construção (in)completa da política em um município de grande porte no Brasil

Autores/as

Palabras clave:

Terapias complementares. Atenção Primária à Saúde. Saúde pública. Políticas de saúde.

Resumen

Objetiva-se analisar o processo de implantação, situação atual e perspectivas do Programa de Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica (PRHOAMA) da rede pública de saúde de Belo Horizonte (Brasil) segundo as diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Realizou-se estudo de caso por meio de  análise documental de 32 textos oficiais; dados secundários obtidos pelo número de profissionais e procedimentos ofertados em sistemas de informação em saúde; e realização de um grupo focal com profissionais do PRHOAMA. O programa foi implantado em 1994 nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), configurando-se uma experiência pioneira no Brasil. As práticas são realizadas exclusivamente por médicos, o que diverge das recomendações da PNPIC, cujo modelo preconizado é o multiprofissional. O processo de institucionalização do PRHOAMA é parcial, não se configurando uma política pública consolidada. O PRHOAMA atende às diretrizes da PNPIC, tais como ênfase na Atenção Primária, divulgação e informação sobre as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics). Entretanto, é necessário avançar na promoção do acesso aos medicamentos homeopáticos, na definição de mecanismos de financiamento e na ampliação da equipe gestora e de profissionais.

Publicado

2023-05-15

Cómo citar

1.
Rocha IR, Senna MIB, Oliveira JS de, Paula JS de. Práticas Integrativas e Complementares em Saúde: a construção (in)completa da política em um município de grande porte no Brasil. Saúde debate [Internet]. 15 de mayo de 2023 [citado 14 de marzo de 2025];47(136 jan-mar):110-25. Disponible en: https://saudeemdebate.emnuvens.com.br/sed/article/view/7690

Número

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Artículo Original