EXPOSICIÓN A PLAGUICIDAS Y DESARROLLO DEL CÁNCER EN EL CONTEXTO DE SALUD COLECTIVA: EL PAPEL DE LA AGROECOLOGÍA COMO POLÍTICA PÚBLICA PARA LA PREVENCIÓN DEL CÁNCER
Palabras clave:
Agroquímicos. Carcinogênese. Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Agricultura sustentável. Política de saúde.Resumen
Atualmente, a agricultura brasileira é caracterizada pelo crescente consumo de agrotóxicos e fertilizantes químicos, se inserindo no modelo de produção baseado nos fundamentos do agronegócio. As novas técnicas de cultivo baseadas no agronegócio resultaram na expansão das monoculturas sobre os ecossistemas naturais, com o consequente desmatamento, desequilíbrio e perda da biodiversidade; e o aumento da contaminação do solo, da água e do ar pelos agrotóxicos. No que tange à saúde humana, a literatura científica tem demonstrado que a contaminação química decorrente do uso de agrotóxicos na agricultura implica em adoecimento dos trabalhadores rurais expostos ocupacionalmente aos agrotóxicos, dos moradores da área rural, além de consumidores de alimentos contendo resíduos de agrotóxicos. Dentre os efeitos sobre a saúde humana associados à exposição aos agrotóxicos, os mais preocupantes são as intoxicações crônicas, caracterizadas por infertilidade, abortos, malformações congênitas, neurotoxicidade, desregulação hormonal, imunotoxicidade, genotoxicidade e câncer. Sendo assim, nesse ensaio, vamos apresentar uma revisão narrativa com dados presentes na literatura científica nacional e internacional referentes a associação entre a exposição aos agrotóxicos e o desenvolvimento de câncer no contexto da saúde coletiva e o papel da alimentação saudável e da agroecologia como política pública na prevenção do câncer.
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