Aceitabilidade ao autoteste de HIV entre adolescentes Homens que fazem Sexo com Homens, travestis e mulheres transexuais em três capitais brasileiras
Palabras clave:
Autoteste. Teste de HIV. Adolescentes. Pessoas transgênero. Minorias sexuais e de gênero.Resumen
Introdução: O objetivo deste estudo é analisar a aceitabilidade do autoteste de HIV entre adolescentes Homens que fazem Sexo com Homens e mulheres travestis e transexuais em três capitais brasileiras. Método: estudo qualitativo, com 6 Grupos Focais e 37 Entrevistas em profundidade, envolvendo 58 participantes, nas cidades de Belo Horizonte, Salvador e São Paulo, cuja análise temática de conteúdo orientou-se pelo TheoreticalFramework of Acceptability. Resultados: boa aceitabilidade do autoteste de HIV, ainda que não homogênea entre participantes. Entre os aspectos positivos dos testes estão, por exemplo, a agilidade, a privacidade, a autonomia no monitoramento da própria saúde e a gestão emocional e de estigma. Em outra direção tem-se a preocupação em como lidar com um eventual resultado reagente e o questionamento do autoteste como estratégia de prevenção. O local de dispensação do autoteste é decisivo para potencializar ou não o uso, a depender da competência cultural para acolher a diversidade sexual e de identidade de gênero de adolescentes. Conclusão: Este estudo identificou o autoteste de HIV como uma estratégia fundamental para o incremento da autonomia e autocuidado entre adolescentes. Estas devem ser consideradas para maior adequação às culturas juvenis locais e, consequentemente, maior adesão à testagem.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Saúde em Debate

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.