O ato de cuidar: vivências e percepções de uma redutora de danos
Palavras-chave:
Empatia. Redução do dano. Usuários de drogas.Resumo
O presente texto apresenta criticamente a experiência da relação de cuidado que uma redutora de danos estabeleceu em seu cotidiano profissional quando fez parte do Programa de Redução de Danos do Distrito Federal. Diante disso, tem como objetivo compartilhar histórias que foram marcantes, assim como suas percepções e vivências do ato de cuidar no cenário da rua e com as pessoas que fazem uso de drogas. O relato de experiência foi utilizado como método. Muitos dos encontros entre redutora de danos e pessoas que faziam uso de drogas resultaram num espaço de reciprocidades pautado em interações, diálogos e cuidados. Tudo isso levou a uma ressignificação do ato de cuidar. Buscar um encontro sujeito-sujeito e adotar uma perspectiva de cuidado que envolva o trabalho vivo em ato é um grande desafio quando se está inserido em uma lógica tão individualista dos desejos, dos afetos, das relações. Estas reflexões fortalecem ainda mais a ideia de construir um ato de cuidar que seja mais humano, genuíno e cotidiano.
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