O olhar para uma população desassistida: determinantes sociais da saúde em Angola

Autores

  • Marcial António Simão Songa Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) – Araçatuba (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0071-062X
  • Suzely Adas Saliba Moimaz Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) – Araçatuba (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4949-529X
  • Tânia Adas Saliba Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) – Araçatuba (SP), Brasil.
  • Fernando Yamamoto Chiba Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) – Araçatuba (SP), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4406-405X
  • Nemre Adas Saliba Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) – Araçatuba (SP), Brasil.

Palavras-chave:

Angola, Acessibilidade aos serviços de saúde, Fatores socioeconômicos, Saúde pública

Resumo

Objetivou-se analisar os fatores determinantes sociais da saúde em Angola. Trata-se de uma pesquisa documental, exploratória e quantitativa, realizada com dados do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde 2015-2016 de Angola. Foram analisadas as variáveis: acesso a fontes de água para beber; instalações sanitárias apropriadas; acesso à eletricidade; nível educacional; acesso a empregos; taxa de mortalidade infantil; consultas pré-natais; e cobertura vacinal. Observou-se que 45,2% dos agregados familiares não têm acesso a fontes de água apropriada para beber; 52,9% utiliza instalações sanitárias não apropriadas, principalmente nas áreas rurais; 31% dos homens de 15 a 49 anos estavam desempregados; 42% dos agregados familiares possuíam acesso à eletricidade; 22% das mulheres e 8% dos homens de 15 a 49 anos nunca frequentaram a escola; a estimativa da taxa de mortalidade infantil foi de 44 mortes para cada 1000 nascidos-vivos; 44,1% das gestantes com menor nível socioeconômico não realizaram nenhuma consulta pré-natal; 18,3% das crianças de 12 a 23 meses e 21% de 24 a 35 meses não receberam nenhuma vacina. Conclui-se que existem grandes lacunas no acesso a determinantes sociais da saúde, evidenciando a necessidade de esforços governamentais em parceria com organismos internacionais para melhorar as condições de saúde da população.

Biografia do Autor

Tânia Adas Saliba, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) – Araçatuba (SP), Brasil.




Fernando Yamamoto Chiba, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) – Araçatuba (SP), Brasil.




Nemre Adas Saliba, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) – Araçatuba (SP), Brasil.




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Publicado

2024-12-19

Como Citar

1.
Songa MAS, Moimaz SAS, Saliba TA, Chiba FY, Saliba NA. O olhar para uma população desassistida: determinantes sociais da saúde em Angola. Saúde debate [Internet]. 19º de dezembro de 2024 [citado 22º de dezembro de 2024];48(143). Disponível em: https://saudeemdebate.emnuvens.com.br/sed/article/view/9212

Edição

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Artigo Original