A humanização do nascimento, o empoderamento das mulheres e a reapropriação de ações e conhecimentos das parteiras: experiências do Québec e do Chile

Autores

Palavras-chave:

Humanização do parto. Parteira. Empoderamento. Medicalização. Quebeque. Chile.

Resumo

Seja na pré-gravidez, na gravidez, no nascimento, seja nos períodos pós-natal e neonatal, as práticas das parteiras são sustentadas pelo humanismo. Entretanto, na atual era de pós-modernidade, há uma necessidade cada vez maior de reumanização. Este artigo adota uma abordagem autoetnográfica, a fim de realizar análise reflexiva sobre a humanização do nascimento baseada na prática da obstetrícia em dois contextos diferentes: Quebec (Canadá) e Chile. À luz da evolução da profissão nestes dois países e da influência das políticas de saúde e dos movimentos sociais, existem fatores, como o uso sistemático da tecnologia e a hipermedicalização dos processos reprodutivos, que estão mantendo as mulheres desinformadas e impedindo-as de participar de seu processo de maternidade. A autonomia e o empoderamento das mulheres tornam-se um elemento-chave para sua participação nas decisões relativas à sua maternidade, métodos de assistência ou tipo de cuidado. Ao mesmo tempo, a autonomia das parteiras é um requisito para o pleno exercício de seu papel de apoio e assistência às mulheres nesta reapropriação de seu poder, por meio de uma abordagem abrangente, que leve em conta tanto aspectos psicológicos e sociais quanto biomédicos.

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Publicado

2023-06-20

Como Citar

1.
Gagnon R, Orellana PL. A humanização do nascimento, o empoderamento das mulheres e a reapropriação de ações e conhecimentos das parteiras: experiências do Québec e do Chile. Saúde debate [Internet]. 20º de junho de 2023 [citado 14º de março de 2025];46(135 out-dez):987-98. Disponível em: https://saudeemdebate.emnuvens.com.br/sed/article/view/7049

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Artigo Original