Saúde Mental, Direitos Humanos e Justiça Ambiental: a Quimicalização da Vida como uma questão de violação aos direitos humanos decorrente da intoxicação institucionalizada
the Chemicalization of Life as a matter of violation of human rights relating to institutionalized intoxication
Palavras-chave:
Saúde mental. Agrotóxicos. Direito à saúde. Saúde e ambiente. Segurança alimentar e nutricional. Direitos humanos.Resumo
Este trabalho tematiza o problema das consequências sócio-sanitárias e ambientais do círculo vicioso que liga violação de direitos, insegurança alimentar e intoxicação institucionalizada, principalmente em relação aos efeitos sobre a Saúde Mental decorrentes dos contaminantes ambientais e dos agrotóxicos, considerados como uma questão de violação de direitos humanos. O modelo predatório do capitalismo pós-industrial nasceu vinculado a fatores centrais, como: a agricultura químico-dependente, a medicalização social e a Transição Nutricional, associadas à mercantilização perversa dos recursos naturais. A expansão de monoculturas de larga escala com uso de agroquímicos e pesticidas, a expansão da indústria farmacêutica e da tecnificação médica, e a expansão do modelo de alimentação industrial aditivada são consequências associadas a esses fatores que estão interligados. E este processo é permitido de forma institucionalizada e legalizada e vêm produzindo múltiplas violações de direitos humanos e o aprofundamento de diversas formas de intoxicação e adoecimento: esse modelo pode ser denominado de paradigma da quimicalização da vida.
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