‘Sobre o conceito da História’ na saúde coletiva
Palavras-chave:
Branquitude. Descolonização. Feminismo. Movimento Sanitário. Saúde pública.Resumo
Nesse ensaio, cujo título é inspirado na pequena obra-prima Sobre o conceito da História, de Walter Benjamin, nós narramos a história da saúde coletiva, em conexão com o ser social brasileiro, por meio de treze teses concatenadas e, concomitantemente, independentes entre si; mais precisamente, dadas divergências pontuais entre nós autores, podemos dizer que o texto apresenta teses e, por assim dizer, algumas antíteses. Sem deixarmos de reconhecer a relevância que o campo da saúde coletiva e o Movimento Sanitarista possuem nos rumos da saúde pública e da sociedade brasileira, nós encadeamos o argumento de que ambos não ficaram imunes àquilo que cunhamos aqui de SER (Sexismo, Elitismo e Racismo) – modo de ser constitutivo da modernidade e do ocidente –, responsável pelo não-ser da maioria dita “minorias”, sobretudo dos cinco “pês” de periferias: pobres, pretos, “psicóticos”, “putas” e “paraíbas”. Para fundamentar essa tese (ou teses), nós nos irmanamos, cada um à sua maneira, ao conhecimento cultivado e ofertado por intelectuais negras e negros, bem como a autoras e autores que contribuem com a descolonização dos nossos saberes e práticas, incluindo alguns europeus, em direção à libertação coletiva.
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