Desastre de Brumadinho: contribuições para políticas públicas e gestão do saneamento em períodos emergenciais
Palavras-chave:
Desastres. Saneamento. Política pública. Planejamento de cidades.Resumo
Esse artigo objetiva analisar a vulnerabilidade do saneamento pós-desastre, adotando como estudo de caso a experiência de Brumadinho, no Estado de Minas Gerais, ocorrido em janeiro de 2019. Desenvolveu-se a partir da pesquisa qualitativa, de natureza descritiva e exploratória, realizada por meio de análise documental e um estudo de caso, através da coleta de dados publicados em sítios eletrônicos institucionais. A análise dos componentes se deu doravante a leitura crítica, pautada em aspectos relevantes para a abordagem do artigo. Após a apreciação do material coletado, concluiu-se que a falta de planejamento urbano, o manejo inadequado do saneamento ambiental, a precariedade nos investimentos nas ações que envolvem o saneamento básico e a ausência de fiscalização na barragem Córrego do Feijão foram fatores determinantes no desfecho do desastre. A mineradora Vale S.A. não dispôs de um plano emergencial, que poderia auxiliar a redução dos danos e na tomada de decisões pós-desastre. Medidas de saneamento são fundamentais para evitar a propagação de doenças e, assim, minimizar os impactos na população atingida. Os desastres provenientes das áreas de mineração acentuam a importância da adoção de políticas ambientais mais rígidas, que possibilitem a promoção de ambientes saudáveis e mais seguros.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Saúde em Debate

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.